sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O poder da suplementação com antioxidantes no tratamento do autismo e diminuição de sintomas de TDAH. ( By Daniela Bolzan)


Pesquisadores canadenses identificaram novos genes relacionados ao transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Desenvolvido em parceria pelo  Hospital for Sick Children (SickKids) e Universidade de Toronto. Segundo o levantamento, os genes do TDAH estariam relacionados ainda a outras condições neuropsiquiátricas, como as desordens do espectro autista (DEA). Venho observando resultados muito positivos com a suplementação de vitaminas e minerais e especificamente com Pycnogel que é um antioxidante muito potente composto principalmente de proantocianidinas, uma potente subclasse de flavanóides antioxidantes e também muitos outros orgânicos como: ácidos hidroxicerâmicos, ácido cafêico, ferrílico, gálico e vanílico. O restante do Pycnogenol é constituído por caterquina, epicaterquina e taxifolina. Todos esses flavonóides são encontrados em uma grande variedade de frutas, vegetais e ervas, porém no Pycnogenol, há uma combinação ideal e concentrada dessas substâncias. Ele tem o poder de estimular o sistema imunológico e é importante para o funcionamento do cérebro, não apenas por proteger os vasos sanguineos mas porque é um dos poucos antioxidantes que atravessam a barreira hematoencefalica protegendo as células nervosas. Estas céluluas são extremamente sensíveis há resíduos tóxicos como metais tão prejudiciais ao AUTISMO. Tenho visto excelente resultados na diminuição dos sintomas do TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade)  por diminuir a concentração de adrenalina e da dopamina (neuro-estimulantes).  O uso de suplementos nutricionais, diminui significativamente os hormônios do stress. O Picnogel é uma forma natural de tratar os sintomas do TDAH que é bastante comum na maioria das crianças dentro do espectro do autismo, para pais que não querem medicar seus filhos com estimulantes. È claro que não se pode generalizar e nem todas as crianças dentro do espectro podem ser tratadas apenas com suplementos, porém os resultados são bastante positivos. Infelizmente ainda existem muitos céticos mesmo profissionais que não acreditam no tratamento biomédico do autismo. No poder da dieta e da suplementação. Mesmo não havendo ainda um baseamento científico os resultados empíricos vem demonstrando que é possível sim, tratarmos o autismo e darmos uma excelente qualidade de vida as nossas crianças tão especiais!
Nutricionista Jaqueline Araujo
Consultas com hora marcada:
Av.das Américas, 500 Bl.21D sl.247
Barra da Tijuca
Fonte: Autismo nutrição.
Grata
Daniela Bolzan

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Escola expulsa aluno autista de 8 anos em Contagem MG (Daniela Bolzan)

A direção de uma escola em Contagem expulsou um aluno com necessidades especiais. A alegação é de que ele é agressivo, mas a Apae, onde ele é atendido, nega e os pais estão revoltados.

O menino tem 8 anos. Reservado, não gosta muito de conversar com adultos. Em uma fase que as crianças são bastante agitadas, ele é tímido e quieto. Os pais dizem que o menino é autista. Desde que se matriculou em 2009, faz acompanhamento na Apae de Contagem. O conselho escolar teria feito um abaixo-assinado para retirar o menino do colégio.

A criança é amparada por uma lei federal que garante o atendimento escolar a crianças especiais. A lei da inclusão prevê que nenhuma instituição de ensino pode recusar alguém que tenha alguma deficiência. A vice-diretora diz que nunca houve discriminação ao menino e relatórios de professores alertam para a agressividade do garoto. Confira a reportagem:


 


GRATA Daniela Bolzan
Fonte: alterosa.com

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Psiquiatra de Yale vai lançar enciclopédia sobre autismo (Daniela Bolzan)

O psiquiatra Fred Volkmar, 61anos, professor da Universidade Yale (EUA), está trabalhando em uma enciclopédia, que será lançada no ano que vem, sobre todos os transtornos que se encaixam na nomenclatura do autismo.


Fred Volkmar, especialista em autismo e psiquiatra da Universidade Yale, em durante visita a São Paulo em agosto
Fred Volkmar, especialista em autismo e psiquiatra da Universidade Yale, em durante visita a São Paulo em agosto


O americano falou à Folha sobre novas pesquisas que abordam a criação de testes físicos que detectem o autismo em bebês. Volkmar participou também da gravação de um documentário da ONG Autismo e Realidade.
Folha - Por que o autismo precisa de uma enciclopédia?
Fred Volkmar - Tem muita pesquisa sobre autismo saindo todos os dias, é difícil para os pais acompanharem tudo isso. Esse trabalho vai ser referência e vai estar na internet. Isso é importante por causa da explosão do autismo no Google: são mais de 17 milhões de páginas. Os pais ficam muito confusos.

Hoje, o rastreamento de autismo é feito por meio de questionários aplicados aos pais das crianças. Isso não é ruim, mas começa aos 18 meses. As perguntas são coisas muito básicas, do tipo, se o bebê não responde ao próprio nome. Queremos fazer o diagnóstico muito mais cedo para intervir mais cedo.

Enquanto não há teste genético, vai dar para fazer exame físico para autismo?
Há muitas causas para perda de audição, mas ninguém faz teste genético para isso. Você faz um teste de audição. Há a possibilidade de fazer testes de autismo com o mesmo princípio de um teste auditivo, que tenham a ver com fisiologia. Temos dados que mostram que autistas não veem rostos da mesma maneira como as outras pessoas. Esse tipo de coisa pode dar origem a um teste de rastreamento para autismo.


Pode se falar em buscar uma cura para o autismo?
Se falamos sobre ter uma vida independente, sim. O que queremos é que a criança funcione na sociedade. Todo mundo conhece gente excêntrica, há um espectro grande do que se considera normal. Se conseguirmos que a pessoa se encaixe entre o que é considerado normal, estamos satisfeitos. É assim que eu imagino a cura.

Grata Daniela Bolzan
Fonte: folha bol.com

Hormônio cerebral é testado para tratar pessoa com autismo - ( Daniela Bolzan)



DÉBORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE
A ocitocina, hormônio produzido no cérebro e ligado a funções corporais, como o parto e a produção de leite em mulheres, e a relações sociais, como a ligação entre pais e filhos, pode virar tratamento contra autismo. Pessoas com o transtorno têm dificuldade de reconhecer expressões faciais e de criar laços sociais.
O psiquiatra James Leckman, que veio a São Paulo no mês passado, a convite do Instituto de Psiquiatria da USP, está pesquisando o efeito da ocitocina em autistas.

O médico, que é professor de psiquiatria infantil em Yale, participa de estudo em que voluntários recebem doses de ocitocina e terão seus cérebros examinados em testes de imagem. A pesquisa ainda está em andamento.

Mas trabalhos anteriores com o hormônio mostram que doses intranasais de ocitocina podem melhorar as habilidades sociais do autista.

Um estudo publicado no ano passado na revista "PNAS" descreve os efeitos da ocitocina em um grupo de pessoas com autismo.

O hormônio melhorou o reconhecimento de expressões faciais e a habilidade de interação dos voluntários com autismo em jogo virtual.

Outro exercício exigia que os participantes olhassem para expressões faciais em um computador e identificassem se o rosto era de homem ou mulher e a direção que os olhos apontavam.

Autistas, antes do tratamento com ocitocina, olhavam pouco para o rosto representado na imagem. Após as doses de ocitocina, conseguiram fixar mais seu olhar.

O resultado sugere que a ocitocina reduza a ansiedade dos autistas na hora de fazer contato visual.

Segundo Leckman, ainda é necessário fazer mais testes para determinar se o tratamento é seguro e eficaz. "É diferente ler expressões faciais em um teste e na vida real. Também não se sabe se o hormônio vai fazer diferença a longo prazo."

Grata Daniela Bolzan
Fonte: bol.com