quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Sempre acredite no seu anjo Autista... ( Daniela Bolzan)

Acredito em você, Biel, meu anjo lindo, luz da minha vida.. Você vai muito longe, e se precisar estarei te carregando no colo da mesma maneira que Deus nos carrega todos os dias em seu colo..
Te amo ...
Daniela Bolzan

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Autismo e seus graus de desenvolvimento. ( Daniela Bolzan)



Em 2008, foi definido pela ONU que o dia 02 de Abril seria a data de chamar atenção das autoridades governamentais, da mídia e da população mundial para esse tema que é tão pouco divulgado.

O Autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano caracterizado por desvios qualitativos em várias áreas: habilidade de comunicação, relacionamento social, funcionamento cognitivo, processamento sensorial e comportamento.

No entanto estas características não estão presentes de maneira regular, podendo apresentar manifestações significativamente graves em uma área, e leves em outras, e ser bastante variável em cada criança, mesmo que apresente o mesmo diagnóstico clínico e idade cronológica, o que torna o autismo um transtorno de perfil irregular.

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, o DSM, na sua quarta versão:


Os Transtornos Generalizados do Desenvolvimento (TGD) se caracterizam por uma perturbação grave e generalizada de várias áreas do desenvolvimento, habilidades para a interação social, habilidades para a comunicação ou a presença de comportamentos, interesses e atividades estereotipadas. As alterações qualitativas que definem estes transtornos são claramente impróprias do nível de desenvolvimento ou idade mental do indivíduo. DSM-IV(APA, 1995).

Dentro do quadro dos chamados Transtornos Invasivos do Desenvolvimento – TID ou o termo correspondente TGD, encontra-se um subgrupo denominado Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) que reúne o Autismo em sua condição mais grave e mais rara, conhecido também como Autismo Clássico ou Síndrome de Kanner. Encontra-se ainda neste grupo, a Síndrome de Asperger que se caracteriza também pelo início precoce dos atrasos e no comprometimento das habilidades sociais, mas que geralmente não apresenta nenhum atraso significativo na linguagem falada ou no desenvolvimento cognitivo. Por último, o Autismo Atípico, que é também descrito como Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação (TID-SOE), e apresenta uma epidemiologia notadamente maior e uma variação de características mais numerosas, pois mantém a defasagem do desenvolvimento na interação social, na comunicação e no comportamento, mas se distingue pela grande variedade de sintomas combinados com a variação no grau de comprometimento.


Os dados epidemiológicos para os TEA são crescentes em todo o mundo, de acordo com o CDC1 nos EUA são 1/150 nascimentos. No Reino Unido, o Centro de Pesquisa de Autismo Universidade de Cambridge2 estima 1/60 nascimentos e no Canadá3, de acordo com os estudos da Universidade de Montreal são 1/140. No Brasil, não existem dados oficiais para a incidência dos Transtornos do Espectro do Autismo.

LUTAS E DESAFIOS

Como não existem marcadores biológicos, ou seja, o Autismo não pode ser detectado através de exames físicos, o diagnóstico é feito com uma bateria de perguntas obtidas através da observação dos pais, por isso torna-se difícil e variável.

Para o Autismo porém, quanto mais cedo a intervenção maiores as chances de sucesso do tratamento que na maioria das vezes é feito a partir de terapias comportamentais. Por isso, quanto mais cedo os comportamentos inadequados forem corrigidos, mais fácil será a adaptação destes indivíduos à sociedade.


A obtenção do laudo diagnóstico para as pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo representa uma gama de possibilidades frente às mais variadas situações.

A partir do diagnóstico, a família e também os profissionais envolvidos no atendimento deste individuo passam a entender uma série de comportamentos inerentes ao quadro de sintomas do Autismo. Pode parecer simples mas o diagnóstico é feito tardiamente pois muitos médicos
preferem esperar, é comum os pais ouvirem frases do tipo: “cada criança tem seu tempo”, “melhor esperar um pouco mais”.

Além disso, o atendimento educacional do aluno com Transtorno do Espectro do Autismo, necessita de estratégias específicas para o direcionamento das demandas que surgem com o peculiar desenvolvimento destes indivíduos. Posturas específicas precisam ser assumidas frentes as suas dificuldades, como por exemplo, a baixa tolerância às frustrações que, conforme o grau de comprometimento do indivíduo pode detonar uma séria crise comportamental, poderá ser evitada com o devido direcionamento da atenção deste aluno. A inclusão deve ser feita em escola regular, mas esse direito também é negado com a justificativa de que a escola não está “preparada” para atender a estes indivíduos.

Frente a estes desafios, os pais se mobilizam pelo país na luta pela obtenção destes direitos. Associações estão sendo criadas pelo Brasil, um esforço dos pais na tentativa de verem garantidos direitos como educação e assistência médica, diagnóstico precoce e terapias, bem como auxiliar na divulgação da informação sobre a síndrome. Em Setembro de 2010, foi criada  a Revista Autismo, primeira publicação a respeito do assunto na América Latina e a única em língua portuguesa no mundo. “Tudo isso somente com trabalho voluntário e doações. A revista é gratuita, de circulação nacional” informa o jornalista Paiva Junior, editor-chefe e pai de uma criança com autismo (
http://www.revistaautismo.com.br ).

Ao se apoiarem mutuamente e partilharem experiências o grupo se fortalece e mobiliza a sociedade que precisa entender que o Autismo afeta muito mais gente do que supomos, por isso é preciso agir já.

Fonte: Institutochicoxavier.com.br
Abraços Daniela Bolzan,,,

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Grande lição de vida... A realidade que precisamos carregar em nossa alma...

Assista a "Deficientes físicos dançando - Emocionante" no YouTube

Esse video mostra uma lição de vida, ja assisti varias vezes mas nao consigo deixar de me emocionar,,, nao tem nada a ver com autismo, mas mostra a persistência e a realidade que devemos ter perante nossas dificuldades...E na minha opiniao mostra a esperanca que nós pais temos em ver nossos filhos especiais crescidos, felizes e independentes... Vale a pena assistir... Pois da mesma MANEIRA que estamos passando por tantas duvidas em relação ao autismo de nossos filhos nao temos uma só dúvida de que Deus nos deu a dor para aprendermos a encontrar o equilibrio, que ele nos deu a lágrima para percebermos o valor do sorriso, portanto se compreendêssemos o quanto ele nos ama abençoando a cada um de nós com um anjo de seu reino que são nossos filhos com certeza aprenderiamos a valorizar a forcça do amor que Deus coloca em nossos filhos ATRAVES da força que carregamos em nós...
OBRGADA A TODOS...

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Depoimento importantíssimo de uma família que tirou seu filho do isolamento do autismo..

"Tirei meu filho do isolamento do autismo"

A professora Anita Brito ouviu os médicos afirmarem que seu filho jamais voltaria a falar. Diagnosticado como autista, o menino ficou mais de um ano sem se expressar. Com uma rotina caseira de estímulos diários, Anita conseguiu trazer o filho de volta. Hoje, Nicolas tem 13 anos, lê, escreve, conversa e freqüenta um colégio regular. E segue autista


                              Por Depoimento a Letícia González
"Uma das psicólogas
me disse que ele era retardado. Outra, mimado"

NUNCA DESISTI DE CONVERSAR COM NICOLAS E TENTAR ENTRAR NO SEU MUNDO. HOJE, AOS 13, VEJO QUE ELE SEGUE EVOLUINDO
“Nicolas nasceu sem emitir nenhum som. O parto foi difícil, depois de um longo dia de contrações que terminou com uma cesárea. Assim que puxaram o bebê, ele não chorou. Tiveram de levá-lo para longe de mim, dar-lhe oxigênio para, só então, trazê-lo de volta. Quando o peguei no colo, ele chorava aos gritos. Foi então que comecei a falar baixinho e dizer a ele que eu era sua mãe, até que se acalmou. Foi a nossa primeira conversa. Nicolas se destacava dos outros recém-nascidos da maternidade pelo tamanho — havia nascido com 4,140 kg e 56 cm — e era um bebê lindo. Já na nossa casa em Jandira, no interior de São Paulo, arrancava elogios das visitas, que diziam: ‘Como é quietinho’.
Depois dos primeiros meses, essa característica começou a me preocupar. Nicolas tinha de ser alimentado de três em três horas, mas nunca chorava à noite para mamar. Eu é que tinha de acordá-lo. Também nunca tinha cólicas e ficava em silêncio no berço por horas, olhando para o teto. Quando tinha febre ou dor, respirava com dificuldade e essa era a única maneira de saber que estava doente. Um dia, quando ele tinha 4 meses, eu o coloquei no berço, liguei uma música e comecei a arrumar o quarto. Como tinha o hábito de conversar com ele, fui falando e, sem pensar, me peguei dizendo ‘Você não dá trabalho mesmo, hein, filho? Será que há algo errado?’. Foi a primeira vez que cogitei a hipótese de ele ter um problema.
Aos 6 meses, Nicolas olhou para mim e disse sua primeira palavra: ‘Tata’. Foi estranho o jeito que pronunciou as sílabas. Parecia correto demais. Achei que novas palavras viriam em seguida, como ‘mamãe’, ‘papai’, mas ele só voltou a falar no ano seguinte. Aos 9 meses, aprendeu a andar. Esse sinal de desenvolvimento, no entanto, contrastava com a sua falta de rea­ção a estímulos: não respondia a barulhos — a menos que fossem fortes e inesperados, o que o fazia chorar muito —, não dava atenção a pessoas que falavam com ele — para agonia das avós — e nem se mexia quando ganhava um brinquedo novo. Isso me levou a buscar na internet informações sobre autismo. Ele era pequeno demais para mostrar os sintomas clássicos, mas mesmo assim mencionei o assunto com meu marido, Alexander, e depois com a pediatra. Alex me chamou de doida e a médica, de ‘mãe de primeira viagem’. Para reforçar, disse: ‘Seu filho é o bebê mais lindo que já vi, fique tranquila’. Aquilo não me acalmou, mas me fez pensar que talvez eu estivesse exagerando. Naquela noite, além do autismo, pesquisei também sobre uma síndrome que faz as mães fingirem que os filhos estão doentes para chamar a atenção para si. Mas eu não me via nas descrições. O que via, a cada noite de insônia passada em frente ao computador, eram semelhanças entre as atitudes de Nicolas e o autismo.
Crianças autistas podem ter pouca ou nenhuma interação com o mundo à sua volta, costumam ter fixação por assuntos específicos, têm raciocínio lógico (mas, muita vezes, inflexível) e parecem escutar apenas quando algo lhes interessa. Não há uma causa definida para a doença, mas a influência genética atualmente já é comprovada por estudos e aceita pelos médicos. Com 1 ano, Nicolas seguia regras sem contestá-las e aprendia com facilidade a diferença entre o certo e o errado. Com 1 ano e meio, expliquei a ele uma única vez como se usava o banheiro e, a partir desse dia, ele nunca mais usou fraldas. Outra coisa que ficou clara na época foi a sua paixão por objetos que giram. Ele ia sozinho até a lavanderia para assistir ao ciclo da máquina de lavar e, como também adorava o ventilador, costumava sentar-se atrás dele — eu o havia proibido de ficar de frente para o vento e ele nunca desobedecia. Quanto à fala, começou repetindo frases de desenhos animados. Ele não criava frases próprias e nem respondia às conversas. Tanto que minha mãe chegou a suspeitar que fosse surdo. Um dia, quando ela foi nos visitar, fiz o teste e falei baixinho: ‘Nicolas, olha para cá agora senão vou ficar chateada’. Ele, que estava brincando bem afastado de nós, largou o brinquedo e olhou.
Quando Nicolas completou 2 anos e meio, decidi levá-lo a uma psicóloga. Em quatro sessões, ela o diagnosticou como retardado mental e disse que jamais freqüentaria a escola. Discordei, pois, em casa, ele agia com esperteza, só que do seu jeito. Ela tentou me consolar: ‘Sei que é difícil ouvir isso, você vai entrar em negação’. Depois disso, voltei a abordar o assunto com a pediatra, mas ela insistia que ele era perfeitamente normal. Troquei de médico e ouvi a mesma coisa. Quando meu filho já tinha 3 anos, tentei uma segunda psicóloga. Dessa vez foi pior. Nicolas, dizia, era mimado. ‘Quando vocês pararem de superprotegê-lo, ele vai se desenvolver’. Tentamos colocar Nicolas na escolinha, mas ele chorava do momento em que o deixávamos à hora da saída.
O diagnóstico definitivo só viria quase um ano depois, infelizmente­, por causa de uma doença. Aos 3 anos e 8 meses­, Nicolas desenvolveu uma inflamação­ nos vasos sanguíneos­ chamada Púrpura­ de Henoch-Schönlein­, que pode levar à morte­. Numa noite­, descobrimos um hematoma que cobria quase toda sua nádega e piorava­ de hora em hora. Eu perguntava­ sobre tombos­, batidas, mas não conseguia arrancar­ dele nem um ‘sim’ ou ‘não’, suas respostas habituais. No consultório­, assim que o médico o apalpou, Nicolas começou a gritar: ‘Ai meu Deus, que dor!’, com a mãozinha apoiada sobre a barriga. Houve­ correria­ na clínica quando o pediatra, que estava calmo­ até aquele­ instante, ordenou a uma das enfermeiras­: ‘Corre­ e prepara 20 ml de ...’. Nessa hora, não escutei mais nada. Segurei a mão de Nicolas e tentei­ consolá-lo, mas, na verdade­, pensava também em mim. Tive uma infância difícil numa casa com seis irmãos, e só consegui sair da pobreza­ depois de trabalhar e estudar­ muito­. Naquela época, eu e meu marido cuidávamos de nossa­ escola­ de inglês juntos e havíamos chegado­ a um patamar confortável­ de vida­. Aquela era a fase mais feliz­ da minha vida e a crise me fez ter medo­ de perder tudo.

"Depois de um ano sem fazer contato visual, meu filho me olhou"

Por causa da dor, Nicolas foi sedado. Ele despertou algumas horas depois, mas já estava irreconhecível. Seu rosto não tinha expressão, seus olhos não se cruzavam com os meus e ele estava mudo. Quando eu o pegava no colo, ele não se encaixava em mim, era como um peso morto. Nicolas sempre foi diferente dos demais, mas tínhamos uma conexão. Naquele dia, no entanto, ele parecia vazio. Pensar que não havia ninguém dentro daquele corpinho me fez ter vontade de morrer. Voltei para casa em luto, com a sensação de ter perdido um filho. Nessa época, passei a dormir cerca de quatro horas por noite e, quando conseguia adormecer, tinha pesadelos. Em um deles, Nicolas ia correndo para bem longe de mim e eu tentava alcançá-lo. Em outro, ele parava ao meu lado num jardim e gritava ‘Mamãe!’, mas eu não o ouvia.
Iniciamos uma nova maratona médica e, por causa do tempo­ que as visitas tomavam, decidimos que meu marido pararia de trabalhar. Alexander, então, já dividia minha suspeita — a essa altura uma certeza — de que nosso pequeno fosse autista, mas por tristeza e cansaço, paramos de falar antes de os médicos darem um parecer. Tudo mudou no dia em que entramos no consultório de uma psiquiatra e, com poucos minutos de observação, ela disse: ‘Vocês já ouviram falar em autismo?’. ‘Sim’, respondemos em coro. ‘Me falem sobre o Nicolas’. E isso foi a melhor coisa que nos aconteceu.
Fomos encaminhados a um hospital em São Paulo pioneiro na área e ali tivemos o diagnóstico definitivo. É estranho falar em alívio quando alguém confirma que seu filho tem um problema sério, mas foi o que senti. Finalmente, três anos depois das minhas primeiras suspeitas, eu poderia tratá-lo com propriedade. Saímos do hospital confiantes de que, agora, a medicina nos ajudaria.
Mas a experiência com os psiquiatras foi frustrante, pois eles não se interessavam pela rotina do Nicolas. Apenas se limitavam a fazer perguntas sobre suas crises de ansiedade e receitar remédios. Nicolas se balançava, sacudia as mãos e às vezes mordia a parte interna da boca até sangrar, por isso a indicação de medicá-lo. Essa época foi difícil, porque os especialistas nos diziam que a criança autista vive em um mundo à parte e a família deve apenas deixá-lo mais confortável.
Eles não viam relação entre a crise de Púrpura e o mutismo dele, apenas diziam que era normal um autista não se comunicar. Eu ouvia isso e não aceitava a idéia de nunca mais ouvir a voz de Nicolas. Meu marido também sofria com a situação.
Em uma das nossas primeiras visitas ao hospital, Alexander ficou tão assustado que apertou a minha mão até machucar. Enquanto esperávamos para ser atendidos, conversei com uma das mães na sala. Ela era bonita, bem vestida e acompanhava seu filho de 16 anos, portador de Síndrome de Asperger, uma das variantes do autismo. O garoto era espontâneo e logo começou a falar sobre carros, sua paixão. Vendo mãe e filho interagindo com tanto carinho, desejei isso para o futuro de Nicolas, que vivia em total silêncio. Foi então que veio o choque. Em um momento da conversa, ela me contou que o marido não havia suportado a pressão da doença e havia se suicidado alguns anos antes. Meu coração quase parou quando olhei para meu próprio marido, nervoso naquela sala, sem saber se Nicolas voltaria a se comunicar.
Nosso plano foi insistir nos estímulos, de todos os tipos. Eu tirava duas horas do dia para tentar entrar nas brincadeiras de Nicolas, falar sobre coisas que ele conhecia e gostava, chamar o seu olhar para o meu. Foram meses difíceis, porque eu não tinha nenhuma resposta da parte dele. Ao mesmo tempo, os profissionais que consultávamos nos davam perspectivas deprimentes. Enquanto uns diziam que Nicolas não era autista, outros diziam que ele era e não havia nada a fazer — a não ser medicar sua ansiedade. Eu lia estudos conduzidos nos Estados Unidos e entendia que o autismo tem muitas questões sem respostas, mas que ‘nada’ não era uma boa opção de tratamento.
Quando ele tinha 4 anos e meio, tive a ideia de levá-lo a um carrossel, coisa que ele adorava quando era menor. Comprei a ficha, coloquei Nicolas em um dos cavalinhos e fui para o lado de fora vê-lo girar. Depois da primeira volta, surpresa: Nicolas me olhou de relance, meio de lado, e levantou o cantinho dos lábios num quase sorriso. Meu coração pulou de alegria. Finalmente uma reação! Meu filho me olhava depois de um ano de isolamento. E continuou me olhando, meio de lado, meio sorrindo, a cada volta que dava. Quando o brinquedo parou, corri para comprar outra ficha e pedi para subir com ele no carrossel. Fiquei ao lado dele falando no seu ouvido, dizia que sentia sua falta, que gostaria de ver um filme com ele quando chegássemos em casa. Voltamos ao carrossel no dia seguinte e também no fim de semana, dessa vez com o meu marido, que na época estava de volta ao trabalho. Quando, na primeira volta, Nicolas nos olhou de cima do seu cavalinho, Alex disse: ‘Ele vai voltar, amor’. Choramos juntos.

"Ele fala pausado e ama videogames. Seu preferido
é o Mario Bros"

Em menos de um ano, Nicolas­ estava falando novamente. Acho que, por algum bloqueio, não consigo lembrar o dia exato em que ele disse sua primeira palavra. Às vezes recebíamos apenas um ‘sim’ ou ‘não’ com a cabeça, mas era um começo. Com o tempo, ele voltou a repetir frases de filmes e se comunicava por meio delas. Também usava algumas expressões que só nós entendíamos, então­ fazíamos a ponte entre ele e o resto da família e os amigos. Com algumas adaptações, o convívio foi se tornando possível de novo. Quando ele tinha quase 6 anos, conseguimos uma bolsa para uma escola especializada em autismo em São Paulo­, e os avanços­ foram incríveis. Já no primeiro dia de escola, Nicolas aprendeu a se vestir sozinho. Durante seis meses, frequentou duas escolas: a especial e uma regular, onde fez adaptação para uma sala­ do 1o ano. Meu marido­ dirigia com ele até a capital de manhã, às vezes enfrentando duas horas de trânsito, aguardava a aula terminar e voltava com ele para Jandira, onde ele estudava à tarde.

Nesses primeiros anos de escolarização, detalhes banais fizeram a diferença. O sinal da escola, por exemplo, era insuportável para Nicolas. O tumulto da cantina e a dificuldade de algumas crianças em lidar com um colega diferente também. Então, escolhemos uma instituição que não tocasse o sinal a cada período, combinamos com a dona da cantina que ele pegasse seu lanche por uma porta lateral e eu mesma fiz uma marcação cerrada em cima do bullying, conversando com professoras e alunos. Dessa forma, ele completou o 1o ano e conseguiu seguir o currículo comum.
Por ter o raciocínio linear e muitas vezes ser inflexível, Nicolas­ se recusa a fazer dever de casa, por exemplo. Ele diz que ‘a escola é para estudar, e a casa para­ descansar’. Então, as professoras passam os deveres na escola mesmo, e ele os faz antes de voltar para casa. Essa maneira de pensar já rendeu situações engraçadas, como­ a vez em que ele deixou vários exercícios de matemática­ em branco porque o livro trazia a pergunta ‘Você aceita um desafio?’. Ele respondeu ‘Não’ e deu a tarefa por acabada.
Com 8 anos de idade, as frases­ repetidas de filmes deram lugar aos nossos primeiros diálogos, com perguntas, respostas e réplicas­. Aos 10 anos, teve a sua fase dos porquês. E hoje, aos 13 e no 8o ano, estamos treinando em casa como expressar emoções e ser simpático com os outros, para­ evitar­ os ‘sincericídios’ naturais dele, como dizer que odiou a comida. Quem conversa com ele percebe a diferença em relação às outras crianças. Ele fala pausado, raramente começa uma conversa por conta própria e tem um sentido muito rígido do que é certo e errado. Se alguém fala palavrão e ele quer comentar o caso, repete­ a história, mas diz ‘palavrão’ no lugar de cada expressão grosseira. Ele balança as mãos, anda pela casa sem direção e exige que as pessoas cumpram todas as suas­ promessas, mesmo as mais banais. Mas conseguimos muitos progressos. Tanto que hoje ele dá palestras em escolas e em grupos de estudos explicando como vê o mundo.
No ano que vem, Nicolas quer paquerar. Depois, quem sabe, arranjar uma namorada. Há dois anos, ele aprendeu a dividir suas coisas com o novo irmão, Guilherme, um sobrinho de 15 anos, que adotamos depois que minha irmã­ morreu. Ainda é cedo para dizer se ele vai conseguir terminar­ o ensino médio e fazer vestibular, mas Nicolas adora videogame — especialmente os jogos do Mario Bros. Ele até cita as datas de lançamento com precisão enciclopédica — e diz que gostaria de seguir uma carreira na área de games. Nesses mais de dez anos de luta, percebi que o Brasil avançou­ ­no diagnóstico e no tratamento do autismo. No campo pessoal­, vi meu esforço recompensado. A história dele me inspira tanto que decidi escrever um livro, Meu filho­ ERA autista, publicado de forma­ independente no início deste ano.


Para adquirir o Livro basta acessar o link abaixo..

Uma História surpreendente.. vale a pena ler..
Grata Daniela Bolzan

 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Características de uma criança com Autismo. (Daniela Bolzan)


Olá queridos amigos leitores...

Recebi essa foto por um compartilhamento no facebook, achei muito interessante, pois nos mostra as características que  os anjos autistas apresentam. Essa foto deveria ser divulgada o máximo, por isso peço que cada leitor que visualizar essa postagem que copie a foto e compartilhe de todas as maneiras possíveis, pois assim aquelas pessoas que adoram fazer situações de preconceito com nossos filhos vão pensar mil vezes antes de criticar nossas crianças sem conhecer o que é autismo e como ele influencia no comportamento dos nossos anjos... Por isso que fique claro uma coisa para as pessoas que  se fecham ao conhecimento: QUANDO ELES GRITAM OU CHORAM EM AMBIENTES PÚBLICOS NÃO É BIRRA, E SIM MEDO DO DESCONHECIDO,  PELO MENOS O MEDO DELES É PERDOÁVEL E MAIS SINCERO DO QUE ALGUMAS PESSOAS QUE SE FECHAM PARA O CONHECIMENTO E CRITICAM MESMO ASSIM, SEM SABER. POR ISSO FAÇO UM APELO: "NÃO CRITIQUEM SEM SABER O QUE SE PASSA" SÓ SE CONHECE A FRAGRÂNCIA DE UM FRASCO DE PERFUME QUANDO SE ABRE A TAMBA E SENTE O CHEIRO DO QUE ESTÁ DENTRO DO FRASQUINHO. OS AUTISTAS NÃO TÊM APARÊNCIA FÍSICA. POR ISSO RESPEITE TODO E QUALQUER SEMELHANTE, POIS TODOS SOMOS FILHOS DO MESMO DEUS.
Desculpem o desabafo, mas fico muito revoltada com a maneira que muitas pessoas andam desprezando os autistas sem saber o que se passa na vida deles, isso tem acontecido muito com meu filhinho, e sinceramente, tenho pena dessas pessoas pela ignorância de criticarem seu próximo sem  sequer conhecer. Certo dia  li uma frase que dizia: "Não critique uma pessoa antes de andar sete dias com suas sandálias". Ou seja, não critique seu próximo, nem mesmo os autistas pelo choro desesperado e o medo que sentem, só terá fundamento sua crítica depois que você conviver com esse anjo e descobrir o que se passa em seu coração e conhecer sua história de vida.
Bom,  é isso,  peço caros leitores que compartilhem o máximo que puderem informações sobre autismo, pois sei que um dia venceremos essa onda negativa de preconceito e crítica e teremos a aceitação que nossos filhos merecem na sociedade em geral.
Obrigada Conto com todos vocês e vocês já sabem que podem sempre contar comigo...
Daniela Bolzan

Mais uma vez Obrigada
Daniela Bolzan - Mãe orgulhosa de um autista lindo - Anjo Gabriel - 4 Aninhos de muita alegria em nossas vidas.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Livros sobre Autismo e Filmes para aperfeiçoamento no assunto.(Daniela Bolzan)


Olá caros leitores.
Recebi este comentário de uma educadora, por ela não deixar seu contato, decidi postar aqui a resposta, pois assim ela com certeza lerá.. O que ela escreveu é muito importante,  sinceramente eu ficaria cheia de felicidade se todos os educadores e educadoras pensassem assim, ir em busca de conhecimento para entender  esses pequenos anjos iluminados que só têm a nos ensinar em cada gesto...Abaixo segue o comentário e a resposta que com certeza servirá para várias pessoas, pais, profissionais, familiares, enfim, todos que tiverem interesse em fazer parte da formação de um mundo melhor, mais prazeroso e solidário ensinando nossos pequenos anjos. Meus parabéns a esta educadora que está em busca de conhecimento, posso te garantir, você vai adquirir jóias na sua vida que terão imensos valores tanto para sua vida pessoal como para sua vida profissional...
Segue o comentário:


Conheci um garoto hoje, no berçário da igreja que frequento autista. Tem 5 anos e seu nome é Pedro.Não conheço muito sobre autismo,a princípio pensei que ele tivesse alguma deficiência auditiva, porque ele não falava,e parecia não me ouvir a principio.Depois do tempo que passamos juntos(aprox. 1h30 no berçário),o pai disse que ele era autista.Foi ótimo tê-lo comigo e agora quero saber tudo que puder para interagir melhor com ele,conhecer um pouco de como ele se relaciona e vê o mundo. Percebi que ele era bem agitado, e sorridente. Durante algum tempo, brincamos com brinquedos de encaixe e formas e entre uma peça e outra... fizemos muitos "passeios" pelas salas e corredores, pois sempre queria andar! Quando os pais vieram buscá-lo, ele quis que eu fosse com ele e me puxou pela mão para que o acompanhasse, lanchamos juntos e quando foi embora ele quis se despedir de mim.Ficamos amigos! Os pais disseram que ele frequenta uma escola,mas gostariam de colocá-lo numa escola especial visando sua melhora. Por favor, se tiver algum livro ou material que possa indicar, gostaria muuuito de ler e saber mais, experiências e dicas de como lidar. Quero que ele se sinta bem em nosso meio e pretendo passar para as outras cuidadoras Tbm. Por isso comecei a pesquisar na internet conseguir mais informações e encontrei seu vídeo.Parabéns pelo vídeo amei ver sua história de amor com seu pequeno. Deus os abençõe!
Resposta:
Alguns livros sobre Autismo:
1. Convivendo com Autismo e Síndrome de Asperger. Estratégias praticas para Pais e Profissionais.
Editora: M. Books
Autor: CHRIS WILLIAMS & BARRY WRIGHT
Origem: Nacional
Ano: 2008
Edição: 1
Número de páginas: 326


2. Autismo Infantil: Fatos e Modelos Editora: Papirus
Autor: MARION LEBOYER
ISBN: 8530803507
Origem: Nacional
Ano: 2002
Edição: 3
Número de páginas: 192

3. O Mundo da Criança Com Autismo
Idioma: Português Europeu
Editora: Porto
Autor: BRYNA SIEGEL
ISBN: 9789720352019
Origem: Nacional
Ano: 2008
Edição: 1
Número de páginas: 432
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

4. Autismo e Outros Atrasos do Desenvolvimento
Editora: Revinter
Autor: ERNEST CHRISTIAN GAUDERER
ISBN: 8573091274
Origem: Nacional
Ano: 1997
Edição: 2
Número de páginas: 358
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

5. Autismo e Inclusão: Psicopedagogia e Práticas Educativas na Escola
Editora: Wak
Autor: EUGÊNIO CUNHA
ISBN: 9788578540425
Origem: Nacional
Ano: 2009
Edição: 1
Número de páginas: 140
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

6. Dificuldades de Relacionamento Pessoal, Social e Emocional
Editora: Artmed
Autor: MICHAEL FARRELL
ISBN: 9788536314464
Origem: Nacional
Ano: 2008
Edição: 1
Número de páginas: 104
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

7. Autismo e Educação: Reflexões e Propostas de Intervenção
Editora: Artmed
Autor: CARLOS ROBERTO BAPTISTA
ISBN: 8536300140
Origem: Nacional
Ano: 2002
Edição: 1
Número de páginas: 180
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

8. Autismo Infantil: Novas Tendências e Perspectivas
Editora: Atheneu
Autor: FRANCISCO BAPTISTA ASSUMPÇÃO JÚNIOR & EVELYN KUCZYNSKI
ISBN: 9788573799408
Origem: Nacional
Ano: 2007
Edição: 1
Número de páginas: 306
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

9. Vivências Inclusivas de Alunos com Autismo
Autor: Suplino, Maryse
Editora: Inovacao Distribuidora de Livros Ltda
I.S.B.N.: 9788589704229
Cód. Barras: 9788589704229
Reduzido: 2850334
Edição : 1 / 2009
Idioma : Português

10.  150 Jogos para a Estimulação Infantil
Editora: Ciranda Cultural
Autor: JORGE BATLLORI
ISBN: 9788538000471
Origem: Nacional
Ano: 2003
Edição: 1
Número de páginas: 192
Acabamento: Capa Dura
Formato: Médio

11. Autismo Esperança pela Nutrição
Editora: M. Books
Autor: CLAUDIA MARCELINO
ISBN: 9788576800880
Origem: Nacional
Ano: 2010
Edição: 1
Número de páginas: 296
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

12. Autismo Infantil
Editora: Memnon
Autor: JOSE SALOMAO SCHWARTZMAN
ISBN: 8585462582
Origem: Nacional
Ano: 2003
Edição: 1
Número de páginas: 157
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Volume: 2
Complemento: Nenhuma

13. Comunicação Alternativa
Editora: Memnon Edições Científicas
Autor: Débora Deliberato; Maria de Jesus Gonçalves; Eliseu Coutinho de Macedo.
ISBN: 978-85-7954-025-7
Origem: Nacional
Ano: 2009
Edição: 1
Número de páginas: 354 p.
DELIBERATO, Débora; GONÇALVES, Maria de Jesus; MACEDO, Eliseu Coutinho de. Comunicação Alternativa: teoria, prática, tecnologia e pesquisa. São Paulo: Memnon Edições Científicas, 2009. 353p.

14. Eu Falo sim
Livro: Eu falo sim
Autor: Silmara Rascalha Casadei e Vera Lucia Mendes Bailão
ISBN 10: 8575313749
ISBN 13: 9788575313749
Gênero: Literatura infantil
Edição: 1ª edição
Páginas: 48
Formato: 20,5 X 20,5 cm
Peso: 175 g
Preço: R$ 19,00

15.Não Fala Comigo - A História de um Autista
CAPA em PDF (arquivo no GoogleDocs)
Autor: Rômulo Nétto
Editora: Carlini & Caniato Editorial
ISBN 10: 8580090239
ISBN 13: 9788580090239
Gênero: Ficção
Edição: 1ª edição
Ano: 2011 (lançamento)


FILMES

1. Autismo - O Musical
Ano: 2010
Duração: 165 min
O filme acompanha os esforços de 11 crianças autistas que se preparam para montar um musical ao vivo em Los Angeles.

2.Temple Grandin
Ano: 2010
Duração: 120 min
Cinebiografia da jovem autista Temple Grandin (Claire Danes) que tinha sua maneira particular de ver o mundo, se distanciou dos humanos, mas chegou a conseguir, entre outras conquistas, defender seu doutorado. Com uma percepção de vida totalmente diferenciada, dedicou-se aos animais e revolucionou os métodos de manejo do gado com técnicas que surpreenderam experientes criadores e ajudaram a indústria da pecuária americana.
3. Um Amigo Inesperado
(After Thomas)
Ano: 2006
Duração: 93 min
Kyle Gram é um menino frágil que sofre de autismo. Seus pais fazem de tudo para tentar se comunicar com ele, até que um cachorro chamado Thomas consegue criar uma relação com o menino que o ajudará a escapar do seu silêncio.
4. Rain Man
Ano: 1988
Duração: 132 min.
Rapaz (Tom Cruise) viaja a asilo e descobre que tem um irmão autista (Dustin Hoffman) para quem o pai deixou toda sua fortuna. Resolve então 'raptar' o irmão para tentar forçar um 'acordo' financeiro com os tutores do irmão, porém em sua viagem de volta, passa a conhecer as dificuldades e os 'dons' do irmão e surge um sentimento de amor e carinho. Oscars de melhor filme, ator, direção e roteiro. Inspirando em vários autistas adultos.

5. Meu Filho Meu mundo
(Son-Rise, A miracle of Love)
Ano: 1979
Duração: 98 min
Raun parecia um saudável bebê mas, com o passar do tempo, vai ficando claro o porquê de seu ar sempre ausente: ele sofre de autismo. Começa então o comovente e difícil trabalho dos pais para penetrar no mundo particular de Raun. História autobiográfica da família que fundou o método Son-rise


6. Molly Experimentando a Vida
(Molly)
Ano: 1999
Duração: 102 min
Molly McKay é uma mulher de 28 anos que é intelectualmente "lenta", pois sofre de autismo desde a infância. Ainda muito jovem foi internada, mas agora, com o fechamento da instituição, Buck McKay, seu irmão, fica com sua guarda. Buck não a via desde quando ela era criança, assim apesar de irmãos eram dois estranhos. Além disto, Buck está atravessando problemas em sua vida profissional. Quando Buck fica sabendo através dos médicos de uma arriscada cirurgia experimental que pode curar Molly, ele dá seu consentimento. A operação é um sucesso e Molly deixa de sofrer de autismo, sendo que paralelamente revela um genial intelecto. Mas a intensa concentração da sua personalidade autista permanece e Buck constata que a nova Molly vai enfrentar outro grande desafio.
7.Uma Família Especial
(Magnificent 7)
Ano: 1985
Duração: 84 min.
Dos sete filhos de Maggi, quatro são autistas em maior ou menor grau. Determinada, Maggi empreende então uma surpreendente luta, repleta de momentos mágicos, alegres e tristes, para ajudar seus filhos especiais a ter uma vida feliz. Drama baseado na história de Jackie Jackson.
8. O Balao Preto
(The Black Baloon)
Ano: 2008
Duração: 97 min
Quando Thomas e sua família mudam-se para uma nova casa ele tem de começar em uma nova vida, nova escola, tudo que ele quer é que continue a normalidade de sua vida Quando sua mãe fica grávida seu pai Simon o coloca para cuidar de seu irmão mais velho Charlie, que é autista
9. Adam
Ano : 2009
Duração: 99 min
Adam (Hugh Dancy) é um jovem nascido com Síndrome de Asperger que vivem em Manhattan. Seus pais morreram, mas ele tem um amigo Harlan (Frankie Faison), que está sempre lá para Adam. Ele tem dificuldades de comunicar com os outros e gosta de fugir para o seu amor pela exploração do espaço. Quando Beth (Rose Byrne), uma professora da escola, se muda para o apartamento em cima dele, ele começa a construir o relacionamento pessoal com ela que ele tão desesperadamente desejos.
10. Um certo olhar
Ano : 2006
Duração: 112 minutos
Quando Alex (Alan Rickman) relutantemente decide dar boleia à jovem e energética Vivienne (Emily Hampshire), mal imagina que o mundo dele irá virar-se do avesso. Durante a viagem, eles sofrem um terrível acidente de automóvel e Vivienne tem morte instantânea. Alex visita a mãe de Vivienne, Linda (Sigourney Weaver), e vem a descobrir que esta é autista; e mesmo compreendendo o sucedido, ela não demonstra qualquer emoção. Aos poucos Alex começa a compreender e a sentir carinho por Linda mas à medida que o funeral de Vivienne se aproxima os segredos obscuros do passado de Alex emergem. Com a ajuda e compreensão de Maggie (Carrie-Anne Moss), e com a visão única de Linda em relação ao mundo, ele consegue reconciliar-se com o seu passado possibilitando-o de confrontar tanto a tristeza como o rancor que foram crescendo nele
11. O menino e o cavalo
Ano : 2009
Duração: 93 min.
Rupert Isaacson tinha sonhado o melhor para o filho, imaginava as brincadeiras, as conversas, os passeios… Depois de Rowan nascer, porém, começou a perceber que o seu sonho nunca se iria realizar. O menino não falava, não reagia, refugiava-se no seu mundo, fechado numa concha invisível. Era autista.  O Menino e o Cavalo é a história real, extraordinária, de um pai que vai até aos confins do mundo para curar o filho. É a aventura de uma família única, que arrisca tudo, movida por uma fé inabalável. E que, nas distantes estepes da Mongólia, consegue finalmente o milagre de abrir a concha, e entrar no mundo misterioso de Rowan.
12. Querido John (Dear John)
Ano : 2010
Duração: 105 min.
Dirigido por Lasse Hallström e baseado no romance do aclamado autor Nicholas Sparks, Dear John conta a história de John Tyree (Channing Tatum), um jovem soldado que foi para casa durante uma licença e de Savannah Curtis (Amanda Seyfried), a jovem universitária idealista por quem ele se apaixona durante as férias de faculdade. Durante os próximos sete tumultuosos anos, o casal é separado pelas missões cada vez mais perigosas de John. Apesar de se encontrarem apenas esporadicamente, o casal mantém o contato por meio de uma enxurrada de cartas de amor. Essa correspondência acaba por provocar uma situação com consequências nefastas.

13. Forrest Gump – O contador de historias
Ano : 1994
Duração: 142 minutos
Quarenta anos da história dos Estados Unidos, vistos pelos olhos de rapaz com QI abaixo da média que, por obra do acaso, consegue participar de momentos cruciais, como a Guerra do Vietnã e Watergate.
14. Documentario - Coragem de mãe: falando sobre o autismo.
(A Mother’s Courage: Talking Back to Autism)
http://www.amotherscourage.org/the-film - ainda não lançado no Brasil.

15. Ocean Heaven
Ano : 2010
Duração: 96 minutos
A história do amor incansável de um pai pelo seu filho autista, Dafu, que parece distraído, repete o que as pessoas lhe dizem, nada com maestria, mantém tudo em casa em lugares determinados e talvez não esteja totalmente ciente da morte de sua mãe, ocorrida há alguns anos.


Cara Leitora, espero ter auxiliado...Sempre que precisar estarei a disposição..
Grata
Daniela Bolzan

 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Estratégias de Ensino para a Síndrome de Asperger



Estratégias de ensino para a Síndrome de Asperger são essenciais para qualquer professor com alunos que têm a síndrome. Os alunos têm dificuldade em navegar em situações sociais e, como tal, são muitas vezes incomodados e usados ​​como bodes expiatórios no ambiente escolar. Mais ainda, eles muitas vezes têm um comportamento "estranho" como serem desajeitados e serem obsessivos sobre assuntos específicos. Algumas estratégias de utilização que os professores podem tornar a sala de aula bem sucedida.
Estratégias de Ensino em sala de aula para Síndrome de Asperger

   As crianças que têm síndrome de Asperger geralmente exigem de seus professores para enfatizar com sua condição. Não há duas crianças que irão exibir as mesmas características de SA. Um professor flexível precisa entender as características mais comuns da síndrome de Asperger e ensinar em torno dela.

Requisitos de Uniformidade   Muitas crianças com SA são oprimidas por mesmo a menor das mudanças. Elas são altamente sensíveis aos seus ambientes e rituais. Quando estes são jogados fora, elas podem tornar-se muito ansiosas e preocupam obsessivamente sobre mudanças em ocorrências de rotina ou inesperadas. Há maneiras de lidar com esse tipo de cenário como um professor.
  •     Verifique se o ambiente é seguro e mais previsível possível.

  •     Mantenha o mesmo para as transições como atividades possíveis.

  •     Uma rotina diária é fundamental. As crianças devem saber o que esperar da rotina, pois isso iria ajudá-las a funcionarem corretamente e se concentrarem nas tarefas em mãos.

  •     Manter atividades especiais ou alterações ao calendário em um mínimo.

  •     Gaste tempo preparando os estudantes para quaisquer atividades especiais através de uma abordagem sistemática. Por exemplo, criar uma agenda (muitos usam imagens) que incluem um "especial atividade" segmento como preparação.

Interações Sociais    Embora para a maioria das crianças  compreender o que um sorriso significa e por que alguém coloca a mão para ser abalado, muitas crianças com SA não entendem algumas dessas interações sociais comuns e nos contatos sociais. É importante como um professor deve perceber que a criança pode não entender algumas piadas e pode ser incapaz de interpretar a linguagem corporal muito bem. Há estratégias de ensino diversas que podem ajudar com os aspectos sociais da SA.

  •     Impor regras de bullying e minimizar provocação.

  •     Alguns pares podem ser educadOs sobre AS e falar para entender o que esperar de seu colega.

  •     Um sistema de camarada pode ser útil para os estudantes que são mais velhos. Em situações sociais, o amigo pode ajudar o aluno como lidar com essas situações.

  •     Ensine a criança sobre os sinais sociais e ajude-nas a fazer amigos. A maioria das crianças com SA não quer ter amigos, elas simplesmente não sabem como fazê-los. Os professores podem ajudar a ensinar ao aluno o que significa os sinais sociais.

  •     Incluir toda a classe em estratégias comportamentais e de ensino utilizados para as crianças com Asperger. Estudantes neurotípicos respondem bem a muitas das técnicas, incluindo:
  1.         Programações visuais
  2.         Organização
  3.         Rotina
  4.         Atribuídas tarefas de sala de aula
  5.         Comportamento de modelagem
  6.         Aprendizagem cooperativa
  7.         Limpar as expectativas
  8.         Conseqüências consistentes de comportamentos

Outras estratégias de ensino



Trabalhar com crianças com SA envolve a compreensão de que elas são freqüentemente alunos superdotados que vêem e experimentam as coisas de uma maneira diferente. Outros professores preocupados devem estar cientes de incluírem a dificuldade de muitos como crianças para se concentrar e sua gama limitada de interesses. Elas muitas vezes carecem de coordenação e algumas lutam com os acadêmicos. Existem estratégias de ensino que podem trabalhar em mais um desses casos.
  • Limite comportamento obsessivo sobre temas, definindo um tempo específico em que as crianças podem fazer as perguntas focadas. Não permita que as crianças continuem a fazer perguntas ou discutir um tópico como eles desejam.

  •     O reforço positivo funciona bem para as crianças com SA. Quando conseguir um comportamento desejado, em seguida, elogiar e elogiar a criança. Mesmo simples interações sociais deve ser elogiada.

  •     Incorporar recompensas visuais para cada aluno da classe. Trabalhando em direção a um objetivo é um grande motivador, e qualquer área que precisa de atenção podem ser abordados, incluindo mas não limitado a:
  1.         Compartilhando
  2.         Objetivo acadêmico e metas
  3.         Carta do comportamento
  4.         Tarefa do momento
  5.         Seguintes direções

    
Tente sentar criaças com SA na frente da classe para que o professor possa instruí-los direta e regularmente. Uma vez que a concentração é muitas vezes um problema, desenvolver um sistema de forma não-verbal lembrando-lhes a atenção, como um tapinha no ombro.

    
Para problemas de coordenação física, garantir que a criança com limitações físicas está em um programa educacional adaptativa ao invés de uma classe PE geral.

    
Luta acadêmica é comum em crianças com SA. O programa educacional usado para os alunos deveria ser orientado para as suas necessidades específicas. Lições simplificadas podem ser necessárias. Assegurar que a criança entende o que está sendo dito a elas. É comum para uma criança simplesmente repetir o que está sendo ensinado, sem compreender o conceito.   Pode parecer bastante exigente para implementar essas estratégias de ensino para crianças com síndrome de Asperger, mas pode ser uma das mais gratificantes experiências, tanto para o professor e os outros alunos.

Fonte:  http://autism.lovetoknow.com/Teaching_Strategies_for_Asperger_Syndrome

Carinhosamente
Daniela Bolzan