sábado, 20 de agosto de 2011

A Equoterapia como alternativa terapêutica para crianças especiais - (Daniela Bolzan)


Para saber um Centro de Equoterapia na sua cidade e seus valores acesse o site:

Equoterapia: o que é, como surgiu e seus usos
A Equoterapia, conhecida e desenvolvida no exterior, vem sendo aos poucos, desenvolvida como método terapêutico e educacional no Brasil. De forma sintética a equoterapia seria um método que alcança resultados terapêuticos através do uso do cavalo ( tanto pelo animal em si como pela montaria e cavalgar neste).

Historicamente há registros de que Hipócrates (377 A. C.), o chamado pai da medicina, defendia a equitação como meio de reabilitação da saúde em geral. Posteriormente este tratamento tornou-se importante na recuperação física e psicológica de mutilados da 2ª Guerra Mundial. Em 1952, a dinamarquesa Liz Hartel conquistou a medalha de prata em adestramento nas Olimpíadas de Helsinki, superando as seqüelas da poliomielite que contraíra quando criança. A partir daí, surgiram os primeiros centros de equoterapia na Europa e Estados Unidos.

Equo terapia ( Equo: do latim aequus, relativo à Equus, ‘cavalo’/ Terapia: relativo à terapêutica, que é a parte da medicina que estuda e põe em prática os meios adequados para aliviar ou curar os doentes) é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ou com necessidades especiais. Ela emprega o cavalo como agente promotor de ganhos físicos, psicológicos e educacionais (ANDE-Brasil,2005).

Segue uma relação das dificuldades, deficiências e doenças que podem ser auxiliadas por meio do uso da equoterapia segundo UZUN (2005): paralisia cerebral, acidente vascular encefálico; atraso no desenvolvimento neuropsicomotor; síndrome de down e outras síndromes; traumatismo crânio-encefálico; lesão medular; esclerose múltipla; disfunção na integração sensorial; dificuldades da aprendizagem ou linguagem; distúrbios do comportamento; hiperatividade; autismo; traumas; depressão; stress, etc.

Complementarmente a esses dados ALÍPIO (2005) aponta que comprometimentos sociais e emocionais, tais como: autismo, esquizofrenia, psicose; deficiência visual, deficiência auditiva, problemas escolares (distúrbio de atenção, percepção, linguagem, hiperatividade) e pessoas saudáveis, sem nenhuma deficiência física ou psicológica, podem ser auxiliados e ter ganhos fisico-emocionais pela equoterapia.

Recorrendo novamente à autora UZUN (2005) a equoterapia traria os seguintes benefícios: adequação do tônus muscular; da coordenação motora; do controle de cabeça e tronco; adequação do equilíbrio; facilitação no processo de aprendizagem escolar; estimula a atenção e concentração; socialização; auto-confiança; trabalha com a ativação dos sistemas cárdio-respiratório e músculo-esquelético e atua no alívio do stress.

O cavalo é o instrumento terapêutico, utilizado com base nos benefícios de seu movimento natural "ao passo", movimento este resultante de reações tridimensionais. É ainda, um agente educativo e facilitador da integração física-psíquica e social do paciente.

De acordo com GUIMARÃES (1993), a marcha do cavalo possui três andaduras naturais: ao passo, o trote e o galope. O trote e o galope são andaduras saltadas, com movimentos mais rápidos e bruscos e exigem do cavaleiro mais força e coordenação. Ao passo se caracteriza por uma andadura ritmada, cadenciada e em quatro tempos, ou seja, ouvem-se quatro batidas distintas e compassadas. Durante o passo, o cavalo transmite ao cavaleiro uma série de movimentos seqüenciais e simultâneos que resultam em deslocamento tridimensional do centro de gravidade:
No plano transversal, durante o movimento de flexão da coluna do cavalo, o cavaleiro é impulsionado para cima e, quando ocorre a extensão retorna à posição inicial.
No plano frontal, o movimento e produzido pelas ondulações horizontais da coluna do cavalo, que se estendem da nuca à cauda.
No plano sagital, é produzido um movimento para frente e para trás, composto por perdas e retomadas de equilíbrio

Comparando os movimentos humanos executados em seu deslocamento (ao passo), podemos perceber que este é idêntico ao executado pelo cavalo, quando este também se desloca ao passo. É este movimento que gera os impulsos que acionam o sistema nervoso para produzir as respostas que vão dar continuidade ao movimento e permitir o deslocamento (a chamada ação neurofisiológica).

Um atendimento em equoterapia é planejado em função das necessidade e potencialidades do paciente, onde se incluem o estabelecimento dos objetivos a serem atingidos e conseqüente ênfase na área a ser desenvolvida. Os trabalhos equoterápicos podem ser agrupados nos seguintes estágios distintos:
hipoterapia (paciente vai montado juntamente com o fisioterapeuta ou outro profissional – a ênfase será para a postura do paciente sobre o cavalo e exercícios físicos específicos)
educação /reeducação (paciente monta sozinho com dois profissionais nas laterais auxiliando-o quanto ao equilíbrio – são realizados principalmente exercícios físicos e de fonação, fala, aprendizagem)
pré-esportivo ( paciente monta sozinho e conduz o cavalo, sendo acompanhado de perto pelos profissionais – neste estágio a ênfase maior é para a educação, disciplina e socialização do paciente).

Estes estágios não são uma regra e ordem fixa. São aplicados de acordo com o quadro clínico tratado e as estratégias terapêuticas demandadas pelo mesmo. Por exemplo: no caso de uma criança sem um quadro de deficiência física, mas com grande agitação psicomotora, desatenção, e vontade de cavalgar o estágio hipoterapia não será utilizado, mas sim os estágios de educação /reeducação e talvez até o pré-esportivo – a independência alcançada pela montaria solo é muito mais produtiva e estimulante neste caso.

As principais conquistas da equoterapia são o desenvolvimento da auto-confiança, segurança, disciplina, concentração e bem-estar. A prática eqüestre favorece ainda uma sadia sociabilidade, uma vez que integra o praticante, o cavalo, e os profissionais envolvidos.

Atualmente tem-se no Brasil a Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-Brasil -
http://www.equoterapia.org.br/equoterapia.html), sediada no distrito federal, que por meio de cursos e palestras informa e instrumentaliza profissionais a atuar com a equoterapia. A ANDE indica como fundamentais para o tratamento da equoterapia os seguintes profissionais: fisioterapeuta, psicólogo e Instrutor de montaria. Mas esta abordagem terapêutica é ministrada geralmente por uma equipe interdisciplinar, ou seja, profissionais de diversas áreas da ciência trabalhando em conjunto (interagindo) pelo bem-estar, restabelecimento e melhoria do quadro clínico do paciente. Comumente encontramos também presentes na equipe de equoterapia: Médico, Fisioterapeuta, Psicólogo, Fonoaudiólogo, Instrutor de montaria, entre muitos outros.

A equoterapia e a criança
Atuando como psicólogo em clínicas psiquiátricas com crianças de diversos diagnósticos clínicos (autismo, psicose, depressão, hipeatividade, entre outros) pude perceber que a atração pelo animal está naturalmente presente (refiro-me a todo tipo de animal, desde cachorro à tartarugas, coelhos, pássaros, cavalos, etc.). Por vezes apresentam uma inaugural insegurança, mas se livram dela rapidamente à medida que o adulto ou outra criança em quem tem certa confiança lhe incentive a aproximar-se e tocar o animal.

Em casos nos quais a criança é muito insegura, retraída, desconfiada ou mesmo desinteressada, o trabalho terapêutico por meio do animal torna-se uma importante ferramenta clínica. Um “quebra-gelo” fundamental para aproximar o profissional da criança e possibilitar as intervenções terapêuticas (sejam psicológicas, fonoaudiológicas, fisioterapêuticas, etc).

Por intermédio do contato com animal começam muitas vezes a falar, contar histórias, sorrir, brincar. O animal abre a possibilidade de trabalho com a criança pois torna-se logo um atrativo e diferencial no tratamento que está sendo proposto. Por vezes é pelo contato com animal que a criança fica mais descontraída para conversar e mais receptiva com as orientações ou questionamentos feitos pelo profissional que a está acompanhando. Tal fato pode ser averiguado nas crianças que são atendidas pela equoterapia.

O cavalo funciona como ponto de sedução em relação à criança (e mesmo ao adulto) pela imponência e poder transmitida pelo mesmo. É um animal com porte magnífico e, conquistar sua confiança, domá-lo, cavalgá-lo, direcioná-lo é uma experiência prazerosa e até mesmo transformadora para algumas pessoas.

Pela atuação física e psíquica que a equoterapia alcança, na ativação e estimulação de diversas funções do corpo humano tais como a respiração, a fala, a atenção, a memória, a cognição, a concentração, a auto-imagem, a auto confiança, entre outros. A criança sente-se estimulada a seguir em frente e participar ativamente do tratamento. Por vezes ela mesma estabelece desafios a serem pouco a pouco superados.

Ao cavalgar a criança precisa coordenar seus movimentos aos do cavalo e se concentrar, prestar atenção no cavalo e no meio que a cerca. O cavalgar cria a todo momento uma instabilidade de movimento, permitindo que o paciente seja encorajado a desenvolver novas maneiras de coordenar uma resposta postural, fundamental no processo de aprendizagem, na realização de atividades funcionais.

Por sua ação neurofisiológica (pela andadura do cavalo) e desafios psíquicos (enfrentamento, concentração, coordenação, linguagem, etc) a equoterapia obtém respostas positivas com crianças “agitadas”, “desatentas”, “hiperativas” – desde que haja interesse pela prática no paciente, claro.

O Dr. Daniel Amem (2000) faz um comentário em seu livro sobre a importância do ambiente externo no tratamento de crianças ou adultos que tenham o déficit de atenção e hiperatividade: “Quando o chefe as estimula a fazer melhor de modo positivo, elas se tornam mais produtivas. Quando se é pai, professor ou supervisor de alguém com TDHA, funciona muito mais usar elogio e estímulo do que pressão. Pessoas com TDHA saem-se melhor em ambientes que sejam altamente interessantes ou estimulantes e relativamente tranqüilos”. Raramente a criança não sente-se atraída ou encantada pelo cavalo e pela possibilidade de nele montar.

Desta maneira tem-se no cavalo, um instrumento facilitador e potencializador para o tratamento de diversas dificuldades, distúrbios, patologias orgânicas e psíquicas. É muito funcional no caso de crianças “agitadas” por todo seu contexto e atuação neurofisiológica. A criança precisa se concentrar, equilibrar e acalmar para poder alcançar seu objetivo, que é domar o cavalo. Buscará com a equipe dicas e macetes para alcançar seu objetivo e desejo e por esta porta aberta pela mesma, os profissionais planejarão estratégias e manejos terapêuticos para melhor desenvolver esta criança.

A guisa de uma conclusão, sabemos que a equoterapia é uma prática complementar que alcança bons resultados dependendo do caso no qual é aplicado, ainda assim, por ser uma prática relativamente recente no Brasil (apenas em 1997 a Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitacional e o Conselho Federal de Medicina reconheceram a Equoterapia como método terapêutico) necessita ser melhor fundamentada e explorada em suas aplicações e desenvolvimentos. As pesquisas nesta aréa são fundamentais para enriquecer e fundamentar a prática. Talvez com o avanço progressivo das neurociências possamos verificar e comprovar cientificamente os benefícios alcançados pela mesma e como estes operam a curto, medio e longo prazo.
Fonte- Universo Autista

Grata Daniela Bolzan

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Metil-B12 e autismo, Alzheimer e Parkison - Por que você deve usá-lo para tratar seu filho - (Daniela Bolzan)



Glutamatos são substâncias que estão presentes em aditivos alimentares, como adoçantes artificiais, assim como ocorre "naturalmente" durante o processamento de alimentos ou o escurecimento das carnes.
Glutamatos levam a danos tóxicos do cérebro e sistema nervoso e têm sido responsabilizados por problemas mais diversos e graves, como a doença de Parkinson, Transtorno de Déficit de Atenção e Autismo.
Os danos do glutamato podem ser graves e duradouros, mas têm sido ignorados na medicina ocidental. No entanto, vários estudos têm mostrado que uma forma de Vitamina B12 chamada Metilcobalamina pode ser capaz de proteger o cérebro contra os danos causados por esses glutamatos.
A ingestão de aspartame, contendo edulcorantes artificiais, aditivos alimentares, tais como adoçantes ou carnes que tenham sido escurecidas artificialmente significa a ingestão de uma neurotoxina chamada glutamato. Glutamatos, que estão em uma classe de substâncias nocivas chamada 'Excitotoxinas', foram usados em aromatizantes artificiais ao longo de décadas.
Particularmente bem conhecido é o glutamato monossódico, também chamado de MSG, que tem sido apontado como o culpado da "Síndrome do Restaurante Chinês", onde as pessoas passam a sentir uma dor de cabeça severa e fadiga após uma refeição que contenha MSG. Aqueles que têm Síndrome do Restaurante Chinês são os sortudos, porque eles sabem muito bem quando são expostos a glutamatos e sua reação negativa ensina-os a se afastarem dessas substâncias tóxicas.
O resto de nós não têm tanta sorte e podem consciente ou inconscientemente estar ingerindo estas substâncias nocivas sem percebermos qualquer problema, até que ele apareça. Os problemas neurológicos como Doença de Alzheimer e Mal de Parkinson podem ser o resultado de neurotoxinas feitas para "melhorar" e "adoçar" os nossos alimentos e bebidas.
Apesar das reclamações e flagrantes de efeitos colaterais nocivos do Aspartame serem frequentes, o governo ainda não percebeu os indícios de que eles estão prejudicando nossa saúde o suficiente para formalmente removê-los do mercado. Sabe-se lá por que...
No entanto, aos poucos, livros estão sendo escritos para informar sobre o assunto, sites são criados para discutir a sua toxicidade, enfim, uma parcela da população já acordou para essa realidade. Nos EUA, centenas de ações judiciais são propostas contra as empresas químicas, por pessoas que alegam ter sido intoxicadas com Aspartame. Um dia a gente chega lá...
Felizmente, existem substâncias naturais que já demostraram ser capazes de desintoxicar o glutamato do nosso corpo. Uma dessas substâncias é uma forma de vitamina B12 chamada Metilcobalamina ou metil B12, que é prontamente disponíbilizada no mercado como suplemento vitamínico.
Enquanto a maioria das pessoas está familiarizada com a Vitamina B12 apenas como um tratamento para a sua própria deficiência ou como um impulsionador da energia, poucos a conhecem como um auxiliar de desintoxicação. e tem se mostrado eficaz em diminuir e até reverter os sintomas associados a distúrbios neurológicos que podem estar ligados a glutamatos, tais como a Doença de Alzheimer, Escleroses e Autismo.

No entanto, usá-la em pequenas doses, ministradas apenas para combater sua deficiência, têm pouco ou nenhum efeito, e os estudos com esta substância extremamente segura e não tóxica costumam usar doses 20 a 30 vezes o que é usado para a deficiência! Apesar dos estudos positivos e seu histórico de segurança, infelizmente poucos médicos prescrevem a Vitamina B12 ou a Metilcobalamina B12.

Fonte: Soubem.net
Grata
Daniela Bolzan

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Autismo: a desinformação é o maior inimigo- (Daniela Bolzan)



A dentista Josélia Louback aguarda apreensiva a liberação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de uma caixa com injeções de Metil B12,  vitamina fundamental para que seu filho Arthur, autista de 7 anos, possa continuar o tratamento que tem melhorado, e muito, seu estado geral.
O Metil B12 é apenas um dos diversos suplementos que pais de autistas são obrigados a importar para tratar de seus filhos, já que o Brasil carece de produzir, e até de comercializar, vários desses produtos. Alguns deles, que têm uso liberado nos EUA e na Europa, ainda são proibidos por aqui. Além dessa dificuldade, a burocracia para importar os suplementos muitas vezes causa descontinuidade no tratamento.
- É sempre a mesma burocracia – desabafa Josélia. – Toda vez que eu preciso trazer o Metil B12 eu tenho que preencher uma ficha enorme, explicar por que o Arthur precisa e o que poderia acontecer com ele caso não utilizasse o suplemento.
Uma caixa com dez doses de Metil B12 custa, em media US$ 55 (em torno de R$ 90), mais cerca de 80% de imposto. Cada caixa, no caso de Arthur, dura um mês.
A pouca ou quase nenhuma estrutura do sistema de saúde brasileiro em relação ao autismo não se resume ao tratamento, mas também ao dianóstico. Josélia e inúmeros outros pais quase sempre contam casos parecidos: seus filhos autistas começaram a apresentar os sintomas por volta dos 2 anos, mas precisaram percorrer uma via-crúcis de médicos, até que um deles – em vários casos, os próprios pais davam o diagnóstico – sugerisse que a criança era autista.
- Comecei a perceber que havia algo errado com o Arthur quando ele tinha 1 ano e meio – lembra a dentista. – Mas só aos 4 anos ele obteve o diagnóstico de autismo.
Josélia garante que levou seu filho “nos melhores e mais renomados médicos do Rio de Janeiro”, e que nenhum foi capaz de diagnosticar a síndrome.
- Para você ter uma ideia, uma das médicas é professora de psicopatologia e psicodiagnóstico da Uerj. E ela não foi capaz de perceber que meu filho era autista – desabafa. – Uma psicóloga chegou a dizer que o que ele tinha era um trauma psicológico, e que a culpa era minha, porque eu não amava meu marido e descontava isso no Arthur. Vê se pode uma coisa dessas! Ela ainda perguntou se eu amava realmente o meu filho!
Até ser diagnosticado e iniciar o tratamento correto, Atrhur não falava, não atendia quando o chamavam pelo nome, praticamente não olhava nos olhos de ninguém e só prestava atenção na televisão e em objetos giratórios, além de gritar pela casa praticamente durante todo o dia. Um comportamento clássico de autismo que os médicos não souberam interpretar.
O diagnóstico veio, enfim, por meio de uma pediatra, que admitiu sua ignorância em relação a como realizar o tratamento:
“Ela foi super-honesta e sincera”, lembra Josélia. “ Me disse ter certeza de que meu filho era autista, mas que não tinha a menor ideia de como tratá-lo”.
A sinceridade da médica, segundo Josélia, foi o que ajudou seu filho:
“Ela me deu o melhor conselho. Me mandou procurar alguma associação de pais de autistas porque, segundo ela, eles entenderiam mais da síndrome que muitos médicos”.
Josélia então saiu de sua casa em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, e foi morar em Niterói, em frente à sede da Associação em Defesa do Autista (Adefa), formada por pais de autistas. Foi lá que Arthur começou o tratamento que hoje lhe permite falar, olhar nos olhos, cumprimentar repórteres que vão à sua casa e fazer a avó chorar no telefone ao pedir a ela, por iniciativa própria, que lhe traga um simples suco de laranja.
Fonte: Jornal do Brasil
Grata: Daniela Bolzan

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Autismo - A Alegria em meio à luta - Todos precisamos de força (Daniela ...



O que aprendi sendo mãe de um Autista.

Aprendi que não se mede esforços para ser feliz;
Aprendi que a vida nos oferece a felicidade nos pequenos gestos;
Aprendi que a humildade sempre deve vir em primeiro lugar;
Aprendi que não se pode exigir conquistas e vitórias excepcionais de quem está aprendendo a caminhar;
Aprendi que vibrar com todos os gestos, por mais pequenino que seja, o deixa imensamente feliz.
Aprendi a sorrir eternamente;
Aprendi que uma lágrima quando escorre pelo meus olhos demonstra a imensa felicidade por uma pequena conquista;
Aprendi que falar nem sempre é sinônimo de desenvolvimento e inteligência, pois meu pequeno não fala e tem uma inteligência absurda de maravilhosa, enquanto muitos usam a fala pra repetir besteiras e desonrarias que ocorrem em nosso mundo;
Aprendi que mesmo com as noites mal dormidas, somente pelo fato de estar ao lado dele já é o suficiente, mesmo que eu passe a noite toda acordada, mas quero que ele descanse.
Aprendi que comprar coisas para mim não são importantes, mas dar tudo o que ele precisa vale muito mais do que qualquer coisa.
Aprendi a olhar as coisas da vida de uma maneira diferente. Com mais cautela;
Aprendi que antes satisfazer a vontade dele do que a minha, o que importa é o sorriso feliz em seu rosto;
Aprendi que em momentos em que ele fica Doente o coração fica aos pedaços, mas sempre arrumamos um jeitinho de fazer sorrir.
Aprendi que um livro deve ser escrito cuidadosamente por palavras e não frases, e que muitas vezes as frases não traduzem tudo o que uma palavra de uma criança especial pode significar;
Aprendi que ao tentar ensinar tudo o que eu aprendi na minha vida, ele é quem me ensina a cada dia.
Aprendi que não é necessário falar para ensinar;
Aprendi que para amar, basta cuidar
Aprendi que para cuidar, basta dedicar-se com amor;
Aprendi que mesmo o autista vivendo no mundo próprio, ele convida sim para fazer parte, basta ter paciência e esperar o tempo dele.
Aprendi que a cada dia eu aprendo algo novo pois tenho o professor mais inteligênte e lindo do mundo, Meu pequeno Biel.
Aprendi que jamais se deve forçá-lo a fazer algo que não queira.
Aprendi que com um simples beijinho quando ele me dá traduz um amor sem fim;
Aprendi que um filho especial é o maior presente que Deus pôde me dar, pois me ensinou a valorizar o amor, sentir o que é um amor correspondido e me fazer a mamãe mais feliz.
Aprendi que mesmo quando temos problemas, Deus sempre soluciona , nos mostrando que ele tudo resolve e que não devemos nos preocupar.
Esse vídeo mostra bem isso, mostra que o Senhor está cuidando de nossa vida e que não há nada que vai nos abalar, basta confiar...
Aprender a sentir a felicidade a partir de um sorriso é valorizar o amor de Deus...
Espero que Gostem.
Com Carinho
Daniela Bolzan.

domingo, 7 de agosto de 2011

A importância de uma Boa Escola para um Autista. ( Relato de Helaine, mãe do Autista Xandi de 3 Anos e 3 meses) ( Daniela Bolzan)


Quando saiu do diagnóstico do meu filho com 1 ano e 9 meses que ele tinha "Espectro Autista", a primeira coisa que a psicóloga  dele falou foi: “O melhor remédio para o Xandi é a escola”. Nossa,  na hora eu falei pra ela que não colocaria ele na escola porque tinha medo, não sabia como as outras crianças iriam reagir,como a professora iria reagir.
Mas em todas as consultas ela ia amadurecendo a idéia. Até que, quando o Xandi completou 2 anos de idade eu resolvi fazer um teste e o matriculei.
No primeiro  dia de aula foi uma tortura, tanto pra mim quanto  pra ele. Ele chorava muito  (nessa época ele ainda não me chamava de mãe me chamava de "nane") Ele chorava, me chamava e eu olhando por trás do vidro chorando de soluçar, foi preciso a outra professora de outra turma vim conversar comigo. Foram  2 semanas nessa tortura até que ele foi se acostumando com a professora e ela foi  muito carinhosa com ele,  dá uma super atenção a ele, e ele foi criando confiança nela.
Quando o Xandi entrou na escola ele já sabia as vogais e contar de 1 a 10, mas o Xandi não falava direito, não brincava com os brinquedos, não se interessava por nada . Nossa, eu achava que era um erro ter colocado ele na escola. Então, na escola eles tem aula de judô e capoeira mas ele não ia para as aulas. Até que um dia, no segundo semestre do ano passado (2010) quando o professor de judô foi buscar a turma pra aula, ele foi pegou na mão da professora dele e foi levando ela pra seguir a turma que ia para  a aula e quando chegou na sala pra começar a aula de judô ele simplesmente levantou do chão e começou a fazer tudo o que o professor fazia. Nossa,  a professora dele ficou tão feliz, que quando cheguei ela tava eufórica e me contou, porque cada passo que ele dá na escola é também uma conquista delas.
Então eu sai  correndo comprar um kimono pra ele continuar indo nas aulas.  Fiquei tão feliz!  
E assim aconteceu também nas aulas de capoeira,( é  uma graça vê-lo vestido todo de branco pra fazer a aula,rsrsr ) . A partir daí, as coisas só melhoraram o Xandi, ele começou a se concentrar mais, a fazer os trabalhinhos da escola do jeitinho dele, mas fazia rsrsrs..
Nesse ano de 2011 dia 16 de fevereiro pela primeira  vez ele me chamou de mãe, imaginem como eu me senti ouvindo meu grande amor me chamar de mamãe parecia anjos cantando sai contando pra todo mundo de tanta felicidade rsrsr , foi um momento mágico.
Hoje, meu príncipe fala de tudo, é um verdadeiro papagaio rsrsr, já está  aos pouquinhos saindo das fralda . Já gosta de personagens como Ben 10, Sherek, os carros, eu compro pra ele para que se ligue cada vez mais.
No dia 4 de agosto quando fui buscá-lo na escola ao nos despedirmos da professora ele foi por conta própria e saiu abraçando os coleguinhas eu fiquei boba não sabia o que fazer só chorei de emoção nunca imaginei que meu filho faria isso ele não deixava ninguém estranho se quer tocar nele, e ver ele tomando essa iniciativa foi inexplicável. Então mães, foi que tive a certeza que o melhor remédio para nossos filhos realmente é a escola, a vida normal, a rotina escolar, isso faz muito bem pra ele.
No começo eu sei que é muito difícil,  mas a recompensa é satisfatória.
Agradeço muito à psicóloga dele e á professora dele que é de uma paciência muito grande com ele ;
Então amigas,  não tenham medo nem dúvidas, coloquem seus filhos na escola, dê a ele uma oportunidade assim como eu dei ao meu e vejam como ele me surpreendeu .
Os médicos me diziam que ele não faria tanta coisa.
Olha o Xandi hoje!
Ninguém pode dizer o que seu filho pode ou não fazer se você der oportunidade a ele, ele concerteza vai te mostrar que é capaz de fazer mais coisas do que você imagina.

Com meu filho a gente usa essas 5 palavrinhas:
 FÉ,AMOR PACIÊNCIA, PACIÊNCIA E PACIÊNCIA. 

Helaine Cristina, mãe de Xandi -  Autista  de 3 anos e 3 meses. Macapá-Amapá- Brasil.

Helaine nos relata a felicidade de uma mãe especial ao presenciar seu filho fazendo atividades especiais e o principal, aprendendo a demonstrar amor por seus amigos e familiares, Continue assim Pequeno Xandi, você vai longe garotinho..
Essa sensação de alegria, não tem preço para mãe de um autista, pois a cada conquista, mesmo que seja pequenina e que para alguns não signifique nada, para nós mães de filhos especiais significa muito... Dar valor às pequenas coisas da vida é o nosso Lema..  Obrigada
Carinhosamente Daniela Bolzan

I Seminário Mineiro sobre Autismo - Confira!


Novidade! Claudia Marcelino palestrará no evento:

I Seminário Mineiro sobre Autismo - Belo Horizonte/MG

Dia: 27/08/2011
Horário: 08h às 17h
Local:
Centro Universitário Newton Paiva - Campus Carlos Luz - Auditório
Nominato - Av. Presidente Carlos Luz, 220 - Caiçara - Belo Horizonte -
MG
E-mail:
creativeideias@bol.com.br


Telefone: (21) 2577 8691            (21) 2577 8691       (21) 8832 6047    (21) 8832 6047

 (21) 8688 3654    (21) 8688 3654      

Público alvo: Pais, Parentes,
Psicólogos, Psicopedagogos, Professores, Fonoaudiólogos,
Fisioterapeutas, Pedagogos, Terapeuta Ocupacional, Estudantes e etc.

Investimento:

R$ 80,00 - Individual (cartão ou boleto)

R$ 70,00 - Individual (depósito)

R$ 60,00 por inscrito - Grupo a partir de 4 pessoas
(depósito)


Inscrições e Informações: http://creativeideias.webnode.com.br

Objetivo:
Fornecer suporte, técnicas e estratégias para entender e facilitar o trabalho com crianças autistas.


Palestrantes:

"Autismo Infantil"

Dr. Walter Camargos - Psiquiatra, Mestre em Ciências da Saúde e Interconsultor em Psiquiatria Infantil do Hospital João Paulo II. CRM 12374

"Autismo e a Educação"

Marlene Maria Machado da Silva - Mestre
em Educação - FaE/UFMG, especialista em Alfabetização - PUC Minas,
formação em Psicanálise - Instituto de Psicanálise e Saúde Mental de
Minas Gerais - IPSM/MG e Pedagogia Clínica.

"Terapias Cognitivas e Intervenções com o método ABA"

Dra. Aline Abreu e Andrade – Psicóloga
Clínica. Mestranda em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG). Pós graduada em Terapia Comportamental
pela PUC-MG. Possui graduação em Psicologia pela UFMG e Formação em
Terapias Cognitivas pelo Instituto Mineiro de Terapias Cognitivas
(IMTC). Faz intervenções com crianças portadoras de Autismo e Síndrome
de Asperger utilizando-se do método ABA (Análise do Comportamento
Aplicada) e de Treinamento de Pais. CRP 04/27.586.

"Autismo e Nutrição"
Claudia Marcelino É autora do Livro "Autismo Esperança pela Nutrição" e criou um blog (http://www.orkut.com.br/Interstitial?u=http://dietasgsc.blogspot.com/&t=AMxObN1EuYvBdvhX63c7r17MdFXj1d5MYBVF6BHPOhTLLepkcou6qJpV89btnA5JBcIcq4CgFTjFWubyjMexdr4Egu0z4qwcLwAAAAAAAAAA)
em que disponibiliza receitas, informações e é um elo de ligação entre
mães e familiares de pessoas com características especiais, em todo o
Brasil e Portugal. O trabalho de Claudia é referência e case em
Faculdades e Escolas de Nutrição e em Pós Graduação em Nutrição
Funcional. Vencedora do Prêmio Orgulho Autista 2011, na categoria "Livro
Destaque" e é com muito orgulho, mãe de Mauricio de 18 anos.
As inscrições são limitadas à capacidade máxima do auditório.


REALIZAÇÃO: Creative Ideias | APOIO: MBooks e Lazer Produções
Fonte: Creative Idéias..
Grata Daniela Bolzan.

Defensoria quer indenização para autistas de clínica.


A Defensoria Pública de São Paulo ingressou com uma ação de indenização por danos materiais e morais em favor de duas pessoas portadoras de autismo. Elas teriam sido vítimas de maus tratos em uma entidade conveniada com o Estado para prestação de atendimento para pessoas com deficiência. O órgão pede indenização no valor de 200 salários mínimos para cada um dos autores.

De acordo com a Defensora Pública Renata Flores Tibyriçá, que assina a ação, a entidade Casa de David Tabernáculo Espírita para Excepcionais de São Paulo apresenta diversas irregularidades, atestadas inclusive com laudos técnicos realizados por representante da Secretaria de Saúde, por perito judicial e por assistente técnico da Defensoria Pública.

As pessoas com autismo eram alocadas em uma enfermaria, sem qualquer distinção de idade, gravidade ou mesmo força física, onde ficavam aprisionados por grades. O banheiro utilizado era comum, com vasos sanitários sem tampa e sem papel higiênico disponível.

Segundo Renata, os pacientes cujas mães procuraram a Defensoria sofriam maus tratos e, por denunciar as irregularidades, elas sofreram restrições de visitas aos seus filhos, podendo realizá-las apenas nas áreas externas da instituição. Devido às denúncias, os pacientes foram transferidos para outra entidade conveniada

FONTE ; AGENCIA ESTADO /Ligeirinhodoradio.com


Grata Daniela Bolzan

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Como é ter um filho Especial - (reproduzido por Gastão Galvão) Daniela Bolzan

Texto reproduzido por Gastão Galvão.
Quem é mais próximo de mim sabe que tenho um filho com autismo. Uma conhecida me pediu que escrevesse sobre como é ser pai de uma criança especial. Ontem, pensando e prestes a começar a escrever, por acaso, me deparei com um texto, de uma mãe californiana..., que dá a exata medida disso, portanto, reproduzo o texto dela, abaixo, para conhecimento e inspiração a todos.

Bem vindo à Holanda!
Frequentemente me perguntam para descrever a experiência de criar uma criança especial – para tentar ajudar pessoas que não dividiram a experiência única de entender isso, para imaginar como se sentiriam. É desse jeito. Quando você vai ter um bebê, é como programar uma viagem maravilhosa para a Itália. Você compra um punhado de guias e faz planos maravilhosos. Coliseo, Michelangelo, as gôndolas em Veneza. Você até aprende algumas frases convenientes em Italiano. É muito emocionante. Depois de meses de ansiosa espera, o dia finalmente chega. Você arruma suas malas e temos que ir. Depois de várias horas, o avião pousa. A aeromoça vem e diz: Bem vindo à Holanda! “ Holanda”?!?! você diz. O que você quer dizer com Holanda? Eu me programei para a Itália. Eu deveria estar na Itália. Durante toda minha vida eu sonhei em ir para a Itália! Mas houve uma mudança nos planos de vôo. Eles pousaram na Holanda e lá você deve ficar. O importante é que você não foi levado para um lugar horroroso, nojento, cheio de epidemias, fome e doenças. É apenas um lugar diferente. Então, você precisa sair e comprar novos guias e você precisa aprender um idioma inteiramente novo .E você irá conhecer um grupo inteiro de novas pessoas que você jamais conheceria. É apenas um lugar diferente. É menos movimentado que a Itália, menos chamativo que a Itália. Mas depois de você ter estado lá por um tempo e você recuperar a respiração, você olha em volta e começa a notar que a Holanda tem moinhos de vento, que a Holanda tem tulipas, que a Holanda tem até Rembrandts. Mas todo mundo que você conhece está ocupado indo e vindo da Itália, e todos eles estão se vangloriando sobre os momentos maravilhosos que eles tiveram lá. E para o resto da sua vida você diz, “ Sim, era para onde eu deveria ter ido” Era o que eu tinha planejado. A dor de nunca mais ir embora, por causa da perda daquele sonho, é uma perda significativa. Mas se você passar as manhãs da sua vida lamentando o fato de não ter ido à Itália, você nunca estará livre para aproveitar as coisas tão especiais e tão adoráveis sobre a Holanda.
Texto  reproduzido por Gastão Galvão.

*Obrigada caro amigo, por esta participação neste blog tão especial. Espero que seja a primeira de muitas... Conto com vocês e podem contar sempre comigo também... Abraços...
Daniela Bolzan

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Indignação pela falta de conhecimento até mesmo de profissionais quando o assunto é Autismo. ( Daniela Bolzan)


Olá caros leitores.
Venho através destas linhas relatar a minha indignação sobre o assunto Autismo. Só que esta não é uma indignação de pessoas simples, que talvez não tenham meios de comunicação apropriados para se informar como devem; é uma indignação á alguns profissionais... Vou relatar o caso, assim vocês vão entender o que estou dizendo:
Como sabem, Gabriel, o meu filho é diagnosticado Autista. E a semana passada ele teve um problema dermatológico e o levei até o plantão. Chegando lá, ele chorou muito, como faz todas as vezes que entramos em algum consultório médico. Com tamanho nervosismo do Biel que se batia de tanto pânico que sente eu já avisei o médico plantonista que ele era autista e era por esse motivo que estava tão irritado. Para minha surpresa neste instante o médico ficou sem reação, nem sequer relou nele para olhar a causa do problema que nos levou a passar por aquela consulta. Foi uma situação constrangedora, era como se ele tivesse nojo dele somente pelo fato de ele ser Autista. Eu fiquei indignada. A minha mãe que foi comigo, pois não vou sozinha aos consultórios médicos, ele fica tão nervoso que somente eu não consigo segurá-lo sozinha de tanta força que ele tem nesses momentos...
Continuando: O médico olhou para mim e perguntou se então ele era uma criança autista; eu disse que sim e para minha surpresa ele disse que ele era muito espertinho, que chorava muito e que autistas geralmente são parados... Ah meu Deus..  Não Acreditei no que ouvi, foi então que disse a ele que os autistas são espertos, muitos até mesmo hiperativos, mas que jamais são tão parados como ele estava dizendo, e disse ainda que ele apresenta pânico de lugares diferentes e pessoas que não conhece...Não Acabou por aí, para minha surpresa ele disse que iria passar uma pomada, a dermodex tratamento e que se não melhorasse era para eu retornar com o Gabriel lá depois de 3 dias, observação, mesmo o Biel sofrendo tanto de nervoso e ele presenciou isso, teve a capacidade de não fazer a receita do antibiótico e queria que eu voltasse lá?? Bom até aí tudo bem, eu olhei para ele e disse que eu não iria levar ele de novo. Saí so consultório abismada. e me perguntando. Como pode um médico plantonista, que traballha para diagnosticar todas as doenças de uma criança, como pode saber tão pouco  sobre o Autismo???
Fico indignada. Meu Deus ele é profissional da saúde, um médico.. Como confiar em alguns profissionais dessa forma?? Na minha opinião isso foi inadmissível.
Então conversando com mães em diversos lugares e comentando sobre o assunto, foi onde vi que tem muitos médicos, de diversas áreasque agem assim, alguns até piores.. Para surpresa de todos.
Houve um caso em que um médico específico na área de neurologia olhou para os pais de um garoto de 5 anos que também é autista e simplesmente disse que seu filho iria vegetar a vida toda...
Como pode?? Pasmem!
Agora eu complemento, todos nós sabemos que o autismo é uma caixinha de surpresas e que com a atendimento adequado ele pode sim melhorar muito. Eu sou testemunha disso, pois o Biel melhora muito quando nada o irrita e  ele fica tranquilo com suas atividades  ele melhora muito..
Bom, esse foi um desabafo de indignação, onde pessoas com auto grau de instrução deixam a desejar no sentido de saber o que realmente é o Autismo e como a criança autista se comporta.
Houve muitos outros casos que acontecerram comigo e com o Biel em locais públicos, como supermercados, o Biel grita de medo.  Então as pessoas ficam olhando, "encarando", imaginando o motivo que aquele menininho está se debatendo tanto... e gritando muito. Então eu falo para as pessoas que ele é autista e sente medo. Pronto: DE REPENTE A IMAGEM  E FISIONOMIA DESTAS PESSOAS MUDAM PARA UMA APARÊNCIA DE PENA...
BOM, são muitos os casos infelizmente que as pessoas desconhecem o que é o Autismo... Talvez se essas pessoas fossem instruídas e orientadas, nossos pequenos não sofreriam tanto com tanta "crueldade" ...
Vamos fazer de tudo o que pudermos para orientar essas pessoas que nos rodeiam a entender o que é o autismo e suas causas...
O triste é que além da árdua tarefa de tentarmos instruir pessoas comuns, que as vezes não tem oportunidade para conhecer sobre o assunto, temos que instruir também alguns médicos e  profissionais da saúde..  Esses deveriam ser os mais instruídos, pois trabalham com seres Humanos.
(Não generalizo os médicos, Há milhares de profissionais que podemos tirar o chapéu para suas maneiras de trabalhar).
Vamos tentar lutar contra essa causa meus amigos.  e como pais vitoriosos e batalhadores ainda vamos conseguir mudar boa parte das pessoas que convivem com nossos anjos autistas...
Preconceito  não, carinho sim, Amor, com certeza....

***Instrução para essas pessoas, eles merecem saber como é uma pessoa portadora de Autismo, garanto que vão se surpreender com o tamanho amor que eles nos oferecem...

Se vc tiver algum relato parecido de médicos ou profissionais de saúde, ou até mesmo pessoas que nao sabem o que é autismo me escreva, que colocarei aqui no blog.. danny_bolzan@hotmail.com.
Carinhosamente
Daniela Bolzan...